segunda-feira, 24 de maio de 2010

"Escuridão"

Eu afogo meu coração na solidão
arrasto meu corpo para um lugar sem luz
a tristeza e indignação da alma devoram meus pensamentos
minhas forças e minhas esperanças tornam-se memórias

entrego-me ao prazer de sorrir desespero
ao prazer de torturar minha alma a ponto de aquecer o fogo com a chama da minha insanidade.
entrego-me ao prazer de sorrir por nada
ao prazer de aceitar o mal em minha pele e assim estragar minhas palavras de sabedoria

a tonalidade das notas, me transportam para longe de mim
o desespero crescente, a tristeza, e a lembrança
como gotas de chuva em uma melodia, em uma dança eterna
como se as lagrimas dos oradores caíssem em harmonia, em coro
e assim a verdade sobre os sentimentos sombrios fosse revelada,
a complexidade fosse demonstrada e as gotas de notas tristes criassem pequenas ondas insuportaveis

na superfície negra da escuridão

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